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Dia Nacional de Paralisação contra a retirada de direitos reúne 3 mil pessoas em Cuiabá/MT

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Bancários, servidores federais, profissionais da educação, estudantes e movimentos sociais, se uniram nesta quinta (22.09), no dia Nacional de Paralisação contra a retirada de direitos, rumo à greve geral, convocado pela CUT, demais centrais sindicais e a Frente Brasil Popular. Foram mais de 3 mil trabalhadores, estudantes e militantes dos movimentos sindicais e sociais que percorreram as ruas centrais de Cuiabá com palavras de ordem: “Fora Temer” e “Nenhum direito a Menos”.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT), João Dourado, destacou desse Dia de Paralisação Nacional para a construção da Greve Geral. “ Estamos hoje, fazendo um esquenta para a Greve Geral é importante para que a população fique em alerta e consciente sobre os impactos dos projetos federais para todos/as trabalhadores/as”, afirmou ressaltando que a classe trabalhadora elegeu um projeto de desenvolvimento com criação de empregos e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e que o que a elite conservadora e neoliberal está promovendo é um golpe contra a classe trabalhadora.

“Estamos nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos. Foram Temer, Nenhum direitos a menos e Rumo à greve geral”, completou o presidente da CUT/MT

Durante o Ato Público, o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Clodoaldo Barbosa, informou a população e os participante do movimento que a Greve dos Bancários que já dura três semanas é contra o setor financeiro que mais explora a sociedade. “Não vamos aceitar o que esse governo quer fazer: Privatizar os bancos públicos, liberar a terceirização e rasgar a CLT. Não aceitaremos a retirada de direitos dos trabalhadores. Os bancários estão em greve por valorização, emprego e melhores condições de trabalho, mas também estamos lutando contra os ataques aos direitos trabalhistas e sociais e contra a privatização dos bancos públicos. Não aceitaremos nenhum direito a menos. Como diz o mote da nossa campanha, só a luta te garante”, afirmou

No percurso os trabalhadores manifestaram-se contra não à PEC 241, que congela salários e os gastos públicos, com saúde, educação, transporte, cultura, por 20 anos; a retirada de recursos da Educação com a privatização do pré-sal, o negociado sobre o legislado que é um golpe na CLT (Confederação das Leis Trabalhistas); a reforma da Previdência, a terceirização sem restrições que prevê também a terceirização dos serviços públicos, e, contra a mais recente reforma do ensino médio, que altera as Diretrizes Básica da Educação (Lei 9.394, de 1996).

O presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, falou sobre a alteração do Ensino Médio, implantada através de Medida Provisória. “Essa medida é mais um golpe nas conquistas consolidadas, nesses últimos 10 anos, na educação”, avalia

Para o professor Henrique Lopes, a reforma do Ensino Médio imposta pelo governo Temer promoverá a precarização da carreira, quando permite inclusive a contratação de professores desabilitados. E o que é pior, sem promover o fundamental, a melhoria na qualidade do ensino. “Essa é mais uma tentativa de repassar para a iniciativa privada uma função do Estado, que é garantir os serviços públicos”, explica.

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