Mais de 1500 representantes dos movimentos sindicais, sociais e estudantis ocuparam as ruas de Cuiabá no dia 20 de agosto

Mais de 1500 representantes dos movimentos sociais, sindicais, estudantes e trabalhadora do campo e da cidade, neste dia 20 de agostos pelas ruas de Cuiabá, ocuparam a Praça Ipiranga, Centro de Cuiabá, e depois saíram em caminhada pelas ruas em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia e por saída popular para a crise, sem prejudicar a classe trabalhadora.

A manifestação, em Cuiabá, foi organizada por duas Centrais Sindicais: A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Além das bandeiras das entidades e cartazes, os manifestantes carregaram a bandeira do Brasil e flores simbolizando que a luta é por um país sem violência, sem ódio e principalmente um país livre, sem criminalizar os movimentos sociais e principalmente que respeite a democracia.

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso, João Luiz Dourado, a classe trabalhadora está nas ruas para dizer não ao ajuste fiscal e pedir mudança na política econômica do governo e fazer a defesa intransigente da democracia.

“Aqui está a representatividade do movimento social, sindical e estudantil, nas ruas para combater a intolerância, ódio, a onda conservadora que quer o golpe, a onda conservadora do Congresso Nacional que quer criminalizar a juventude, quer tirar direitos dos trabalhadores aprovando a terceirização e dizer não a uma contra-reforma política que quer legalizar o financiamento empresarial, que para nós é a raiz da corrupção. Para nós, a corrupção se combate com reformas estruturais, com reforma política do Congresso que garanta a democracia e a participação da sociedade. Nós queremos políticas públicas voltadas para a juventude do campo e da Cidade. Nós queremos uma outra política econômica que taxe as grandes as grandes fortunas e o banqueiros e não ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e das trabalhadoras. Não queremos Agenda Brasil que cria dois Sistema Único de Saúde um para pobre e outro para o Rico, que retira recursos da educação e não quer permitir que a juventude estude”, afirma, ressaltando que a classe trabalhadora está na rua por uma sociedade justa com direito e dignidade.

As demais lideranças foram unanimes em dizer que não aceita retrocesso na política brasileira e lembraram as atrocidades promovidas pela ditadura militar. “Foram 20 anos de ditatura onde os estudantes desse país foram massacrados”, lembrou o representante da União Brasileira dos Estudantes.
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