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Mais de 30 mil manifestante contra as Reformas de Temer nas ruas de Cuiabá/MT

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Greve Geral levou de mais de 50 mil nas ruas de Mato Grosso

Na data em que se comemora os 100 anos da primeira greve geral no Brasil o país parou e em Cuiabá não foi diferente. Com a palavra de ordem “Greve Geral e Fora Temer”, os trabalhadores e trabalhadoras de Mato Grosso disseram NÃO às temerosas reformas trabalhista e previdenciária do Governo ilegítimo.

Os ônibus não rodaram em Cuiabá/MT e as poucas lojas que abriram as portas ficaram sem movimento, foi o anúncio de uma Greve histórica nesta sexta-feira, dia 28 de abril.

Logo na madrugada, dirigentes Sindicais de várias categorias se montaram piquetes nas garagens das empresas de ônibus. E, aos poucos mais de 50 categorias de trabalhadores foram ocupando as tendas montadas na Praça Ipiranga, para aguardar a grande manifestação a partir das 15h.

E, no final da tarde, uma enorme onda de trabalhadores e trabalhadoras carregando faixas, bandeiras de suas entidades e cartazes ocuparam as Avenida Getúlio Vargas de ponta a ponta. Foram mais de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras percorreram as avenidas da Prainha, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, dizendo “NÃO as reformas de Temer”, dizendo “Fora Temer” e denunciando os deputados bandidos que aprovaram a terceirização sem limites e que rasgaram a Leis Trabalhistas.

No balanço geral, em Mato Grosso, a GREVE GERAL FOI VITORIOSA e entrará para a história como uma das maiores do Estado, ao contrário do que parte da mídia golpista divulgou. No interior de Mato Grosso, de acordo com o balanço feito pelo Comitê de Mobilização, em mais de 35 cidades do estado ocorreram protestos pelas ruas e fechamento de estradas. A BR 163 (próximo à cidade de Lucas do Rio Verde), foi trancada e ocupada por mais de 2h. houve manifestação em mais de 35 cidades.

Os trabalhadores e trabalhadores estão sabendo que essas reformas é prejudicial. Ana Carolina França, do Instituto Ouro Verde, com a filha Helena participou da manifestação em Alta Floresta, destacou o prejuízo para os trabalhadores, em especial para as trabalhadoras da agricultura familiar. Ela ressaltou que os homens e as mulheres do campo levam uma vida extremamente penosa, de trabalho duro, que começa muito cedo terão que contribuir por mais tempo para chegar a aposentadoria, essa reforma é extremamente prejudicial, em especial às mulheres.

Sobre a vitória da mobilização alcançada, o presidente da CUT/MT, o bancário João Luiz Dourado disse que o recado dos trabalhadores foi dado nas ruas. “Os trabalhadores e as trabalhadoras do campo e da cidade não vão aceitar a retirada de direitos. A manifestação de hoje mostrou que os trabalhadores estão unidos e ordem agora é manter a mobilização e o estado de alerta e fortalecer a luta contra a Reforma da Previdência e contra a aprovação da Reforma Trabalhista no Senado Federal”, alertou.

“Essa greve foi um marco na luta pelo reestabelecimento da ordem democrática. Precisamos fazer reformas profundas nesse pais, não com esses corruptos, nós queremos o reestabelecimento imediato da democracia para que depois o povo de forma soberana possa fazer as reformas que esse pais precisa, nós vamos avançar muito mais que eles imaginam”. ressaltou João Dourado.

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