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Plenária Sindical da CUT Mato Grosso aponta a construção da Greve Geral

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A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT MT), neste sábado (23.07), realizou Plenária Sindical para preparar as ações em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora que estão sob risco de extinção. A Plenária contou com a presença de mais de 150 participantes de várias entidades sindicais, entre elas, a presença do primeiro presidente da CUT MT, Aparício Siqueira e do presidente da CUT DF, Renato Brito, que analisou o cenário nacional.

Na mesa de abertura, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, inicialmente, saudou os Trabalhadores da Educação que completam 50 dias de greve. Os sindicatos que permanecem em greve são sindicatos ligados a CUT e fazem um enfrentamento a um governo neoliberal que tem como projeto privatizar a educação, saúde, meio ambiente e segura
nça publica. “Este é um governo que é menos estado e mais empresa”, aponta. Para ele a classe trabalhadora vive um dos piores momentos históricos e pois corre sérios riscos diante dos mecanismos que estão acelerando a perda de direitos.

Também, na mesa de abertura, o presidente licenciado da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), Leonir Boff, que também continuam paralisados, afirmou que a greve dos Professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) superou a mera cobrança do pagamento integral do reajuste inflacionário referente à Revisão Geral Anual (RGA) e agora, busca barrar a reforma administrativa com a extinção da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec) e a implantação da parceria público-privada (PPP).

Em sua explanação o presidente da CUT de Brasília, Rodrigo Brito, afirmou que cabe a CUT alertar os trabalhadores que o golpe é contra a democracia, e também, é um golpe contra os direitos da classe trabalhadora. “Temos a clareza que apesar das medidas antipopulares do governo Temer, ainda não conseguimos mostrar ao povo que o golpe no Governo Dilma foi para roubar os nossos direitos. Porém, a cada dia, o Governo Temer dá mais elementos para que possamos convencer a população que é preciso barrar esse governo golpista”, afirma, ressaltando que a população nem imagina o pacote de atrocidades que está guardado para ela.

“Medidas recentes como a revisão do auxílio-doença e da aposentadoria concedida por invalidez e outras que visam o desmonte dos benefícios no INSS e previdência com desvinculação do pagamento das aposentadorias com aumento do salário mínimo em pouco espaço de tempo levará a redução do poder de comprar de uma parcela significativa da população e ainda o aumento da idade mínima para aposentadoria, são elementos que irão contribuir para esclarecer a sociedade”, aponta.

Durante a plenária, Rodrigo Brito apresentou e distribuiu a cartilha Intitulada “O maior roubo de direitos da classe trabalhadora”, o material foi produzido pela CUT Brasília, com apoio técnico do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A cartilha é um levantamento dos projetos e propostas que tramitam no Congresso Nacional e violam os direitos historicamente conquistados. A cartilha serve de instrumento de divulgação dos ataques junto às diversas categorias de base e a população em geral. Além de reforçar o trabalho de mobilização e viabilizar os encaminhamentos de ações consistentes que barrem os projetos e propostas do retrocesso. “É preciso que nos empoderarmos desses temas que nos atingem para que possamos municiar a classe trabalhadora e construir uma resistência para barrar esses retrocessos”, avalia Rodrigo Britto.

A plenária de um modo geral reforçou a palavra de ordem de greve geral. As manifestações dos dirigentes sindicais, que se posicionaram, foram de repúdio ao governo golpista e de convocação da greve geral como alternativa de luta para derrotar o golpe e barrar o avanço do projeto privatista e neoliberal que está em curso no Congresso Nacional.

No encerramento, o presidente da CUT MT, João Luiz Dourado, apontou como encaminhamento para o movimento sindical e sociais a realização de Assembleia, reuniões ou Plenária para debater e refletir sobre a defesa da democracia e dos direitos na perspectiva de construção da greve geral. “Precisamos fazer um debate com a classe trabalhadora para reagir aos ataques aos direitos trabalhistas”, conclamou, ressaltando a possibilidade de realizar a primeira assembleia geral da classe trabalhadora em praça pública, rumo a greve geral.

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