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Plenário do Congresso da FNU e CNU debateram temas fundamentais sobre Políticas Permanentes e Terceirização

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No dia 11 de agosto, na parte da tarde, foram realizados importantes debates no congresso. A mesa “Políticas Permanentes: Raça, Mulher, Jovem e LGBT”, contou com a participação da Pesquisadora, Psicóloga e Coordenadora do Observatório da Mulher, Rachel Moreno, o Secretario de Políticas Sociais da FNU, Pedro Blois, a Secretaria da Mulher Urbanitária, Eliene da Rocha e a Coordenadora de Política de Raça, Patrícia Lima.

Segundo Rachel Moreno o papel da mulher na sociedade brasileira está muito aquém da sua importância. “ hoje somos 45% da força de trabalho e 52% da população. Então não somos minoria, mas mesmo assim as mulheres ocupam postos de trabalho mais precários, recebendo 70% da massa salarial dos homens, um total absurdo e que precisa ser um ponto de pauta permanente dos sindicatos. Em muitas empresas se adota o “teto de vidro”, ou seja, a mulher quando atinge uma certa colocação chega ao seu limite, sem maiores oportunidades de crescer dentro da estrutura ”, afirmou.

Para Rachel o processo de mudança da sociedade não será tarefa fácil, tendo em vista que o poder politico tem um viés ultraconservador na Câmara, com as bancadas da bala, da bíblia e do boi, aprovando uma agenda de ataque a discussões de gênero e da redução da maioridade penal, para oficializar o massacre aos jovens pobres e negros do país.

Os palestrantes afirmaram que os sindicatos e a FNU devem reforçar a luta pelas políticas em defesa de direitos da mulher, dos negros e dos LGBTs em seus acordos coletivos. Somente assim será possível avançar.
No final da tarde e inicio da noite foi realizada a mesa “ Terceirização”, com a presença do Secretário de Relação de Trabalho e Negociação Coletiva, Elvio Vargas, a Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalho, Francisca Zilnete de Lima e o Secretário de Previdência, Jeová Pereira. Os debates foram muitos esclarecedores, pois os trabalhadores puderam debater temas fundamentais como o PLC 4330, as regras para a aposentadoria e a saúde e segurança do trabalhador.

Todos foram unanimes em afirmar que o PLC 4330, que está para ser votado no Senado, como vai precarizar o trabalho nos mais diversos segmentos econômicos. Foi aprovado por todo plenário também uma moção ao Senador Paulo Paim (PT –RS) , reconhecendo a sua luta contra esse projeto, e por estar coordenando as audiências públicas sobre a terceirização em vários estados.

Com relação à aposentadoria o Secretário Jeová Pereira, destacou que o trabalhador precisa ter bastante cuidado ao requerer sua aposentadoria, especialmente com as novas regras criadas pelo Ministério da Previdência. Segundo ele o ideal é procurar uma orientação jurídica.

Fonte – FNU

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